Diabetes Mellitus Tipo I- insulino-dependente, surge bruscamente e acomete geralmente pessoas com menos de 30 anos. O problema básico é a falta de produção de insulina pelo pâncreas e, nesses casos, não há outra escolha terapêutica senão a de injetar no organismo a insulina externa de que ele necessita.O diagnóstico é feito geralmente, entre 11 e 13 anos de idade, porém 32% dos casos são diagnosticados após os 32 anos.

 

Diabetes Mellitus Tipo II- não insulino-dependente os níveis de insulina estão normais ou até mesmo aumentados, porém as células não conseguem captar a glicose.Nesses casos, os comprimidos (hipoglicemiantes orais) podem estimular a produção adicional de insulina, ou melhorar as condições de captação da glicose pelas células periféricas.  Mesmo não dependendo da injeção de insulina para viver, o diabético do tipo II pode necessitar do tratamento insulínico por breves períodos ou diariamente, para a manutenção de níveis glicêmicos aceitávieis, quando os hipoglicemiantes orais não estiverem fazendo efeito. Alguns diabéticos do tipo II, principalmente os obesos, podem até dispensar os hipoglicemiantes. Apenas uma dieta e exercícios permitirão a eles a perda de peso e a normalização dos níveis glicêmicos, sem necessidade de remédios.¹ O pico do diagnóstico é de 61 e 64 anos e a maioria obesos.

 

-Pé diabético é a infecção, ulceração ou destruição de tecidos profundos associados com anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro inferior.Mais de 120 milhões de pessoas no mundo são portadoras de diabeles mellitus e muitos destes indivíduos tem úlceras no pé, que podem levar a amputação de membro inferior, o que acarreta prejuízos para o paciente e sistema de saúde.

 

-Neuropatia diabética é a presença de sintomas e sinais de disfunção de nervos periféricos em pessoas com diabetes, após a exclusão de outras causas.

 

-Angiopatia( Vasculopatia, doença vascular periférica:presença de sinais clínicos tais como ausência de pulsos podais,uma história de claudicação intermitente, dor de repouso e/ou anormalidades na avaliação vascular com métodos não invasivos, indicando distúrbios ou prejuízos na circulaçao.

 

-Isquemia:sinais de prejuízos na circulação verificado por exame clínico e/ou teste vascular.²

 

-A infecção no paciente diabético pode variar de uma simples celulite localizada à uma celulite necrozante, abcesso profundo ou uma gangrena e são oriundas de traumas, úlceras e principalmente de lesões interdigitais e/ou periungueal.³

 

Referência

1-https://www.finn.com.br/diabeticos/linksguia/otratamento.html

2-Internacional Consensus on the diabetic foot by the Internacional Working Group on the diabetic foot.May 1999, Amsterdam,Netherlands

3-Clinica Cirúrgica da América do Norte.Vol.(No)3/1994.Infecções Cirúrgica-E.A.Deitch.Infecções do Pé Diabético-Fisiologia e Tratamento.R.McIntyre Bridges, Jr e Edwin A.Deitch

4-Tratado de Podologia-Armando Bega

 

Diabéticos não devem cortar suas próprias unhas, deve procurar um profissional. Não deve remover as cutículas, pois elas servem de proteção!